Gerenciamento de Ativos Digitais (DAM)

Última atualização: 15 de fevereiro de 2023
Tempo de leitura: 4 min

O gerenciamento de ativos digitais (DAM) – do inglês Digital Asset Management – é um sistema que armazena, compartilha e organiza os ativos da organização – como imagens, vídeos, arquivos de áudio etc.- em um local central. Amplia os benefícios dos arquivos criativos e sua entrega em plataformas digitais.

Antes é importante ter em mente que os ativos digitais podem ser qualquer tipo de arquivo eletrônico que vem com o direito de uso. Esses documentos podem variar de fotos, vídeos, e-books, mídia audiovisual, apresentações, logotipos entre outros. São essenciais para os negócios digitais e, em muitos casos, são a espinha dorsal de seus produtos. À medida que produtos e experiências se movem cada vez mais online, os ativos digitais e seus metadados associados são de suma importância. Com o aumento do número e tamanho desses ativos, as empresas enfrentam o desafio de criar um sistema de ordem para esses registros. São os sistemas de gerenciamento de ativos digitais (DAMs) que criam ordens para o tratamento destes dados.

Os sistemas DAM começaram como uma solução local onde as empresas podiam armazenar imagens ou outros ativos digitais. O objetivo era amenizar o problema de armazenamento de ativos sem ordem e facilitar seu acesso por toda a equipe. Essas bibliotecas eram conhecidas como silos de conteúdo, pois ficavam difíceis de serem acessados. No início da década de 1990, os sistemas DAM surgiram como uma forma de remover silos de conteúdo e facilitar o armazenamento, organização e busca de registros digitais.

Os primeiros sistemas eram softwares locais com foco em setores como editoras e casas de mídia que precisavam compartilhar arquivos com facilidade. À medida que a demanda por produtos digitais crescia e esses produtos se tornavam mais sofisticados, os DAMs se adaptavam ao armazenamento de mídia visual, como fotos e vídeos.

Nos últimos dez anos, os DAMs evoluíram para softwares poderosos que podem compartilhar arquivos facilmente entre equipes, integrar-se a tecnologias como Sistemas de Gerenciamento de conteúdo (CMSs) e Ferramentas de Gerenciamento de Informações do Produto (PIMs), proteger documentos confidenciais por meio de medidas de segurança aprimoradas, bem como, armazenar, organizar, transformar e otimizar os chamados ativos digitais.

À medida que as demandas dos consumidores por mídia e experiências digitais se tornam mais sofisticadas, também se tornam mais sofisticados os sistemas que organizam e distribuem esses dados pelas organizações. Os DAMs agora podem ser hospedados, no local ou uma mistura dos dois, dependendo dos protocolos de segurança. Os DAMs atendem hoje a uma ampla gama de empresas, desde aquelas que exigem protocolos de segurança robustos e tempos de atividade garantidos, bem como recursos de compartilhamento intraorganizacional, a startups que procuram criar estrutura e organização para empresas em rápido crescimento. Embora os DAMs às vezes possam representar um grande componente da pilha de tecnologia de uma empresa, eles não são o único ingrediente na criação do molho especial de uma marca digital.

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Marcelo Molnar

Sobre o autor

Marcelo Molnar é sócio-diretor da Boxnet. Trabalhou mais de 18 anos no mercado da TI, atuando nas áreas comercial e marketing. Diretor de conteúdo em diversos projetos de transferência de conhecimento na área da publicidade. Consultor Estratégico de Marketing e Comunicação. Coautor do livro "O Segredo de Ebbinghaus". Criador do conceito ICHM (Índice de Conexão Humana das Marcas) para mensuração do valor das marcas a partir de relações emocionais. Sócio Fundador da Todo Ouvidos, empresa especializada em monitoramento e análises nas redes sociais.

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