Última atualização: 14 de julho de 2021
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Acreditando nas oportunidades que surgirão em um mundo pós-pandemia, muitas empresas estão se preparando e desenvolvendo novas ofertas para surfar nas exequibilidades que virão pela frente. Para isso será imprescindível a requalificação. Seja para desenvolver novas competências (upskilling) ou para aprimorar as atuais (reskilling), o investimento nas equipes será um caminho obrigatório para se diferenciar da concorrência, que também está atrás de gente talentosa e preparada, para suprir a falta de profissionais capacitados, principalmente na comunicação.
O uso de robôs na comunicação está produzindo conteúdos alinhados as necessidades específicas de cada grupo, além disso, tarefas otimizadas têm alterado as atividades em muitas áreas possibilitando as pessoas investir tempo e energia em ações mais específicas e analíticas. A inteligência artificial (IA) impulsionou várias mudanças na comunicação e na mídia. Principalmente para criar mensagens personalizadas com maior rapidez. Criou-se muitas expectativas e precisamos ter cuidado para evitar frustações.
Muitos executivos e líderes empresariais acreditam que a IA é um investimento tecnológico incremental obrigatório, que apresentará resultados imediatos, respostas rápidas e economia de mão de obra. Na realidade, porém, a vantagem competitiva por meio da IA requer um planejamento eficaz e um competente gerenciamento de recursos. Bons propósitos e conhecimento técnico são fundamentais para qualquer projeto e não seria diferente na IA. Mas há outros fatores importantes, como uma comunicação clara em todos os níveis da empresa, uma cultura na gestão da informação e uma estrutura de governança de dados.
A participação integrada dos profissionais de comunicação é fundamental, pois muito do que é descrito como Inteligência Artificial hoje é uma extensão de abordagens bem conhecidas para lidar com problemas de gerenciamento de informações, que requerem dados básicos e estruturas de informação claras como ponto de partida. A diferença entre o gerenciamento de informações padrão e a IA prática está em compreender os limites dessas tecnologias e onde elas podem, de fato, serem aplicadas adequadamente para enfrentar os desafios do negócio, nesta situação atual.
Acredito que muitos de nós concordamos que um dos problemas das corporações é a percepção de viverem em um constante e crescente caos informacional, pois o volume de dados disponíveis evolui a uma velocidade vertiginosa. Os formatos e os canais de comunicação são inúmeros, sejam nas mídias tradicionais como nas mídias digitais, envolvendo textos, fotos, vídeos, imagens, áudios, planilhas, mídias sociais etc. O nosso desafio é gerir essa massa de informações para extrair dela as vantagens comparativas, os insights, e bons embasamentos nas decisões do dia a dia, com segurança.
Os departamentos de comunicação podem afirmar que a IA é um terreno instável, entrecortado por diversas disciplinas (matemática, neurociência, informática, linguística, psicologia, filosofia, entre outras), que, ao mesmo tempo que buscam uma contribuição interdisciplinar, se chocam em velhas certezas paradigmáticas, características das comunidades que representam. É importante perceber que acabou as fronteiras entre os profissionais de humanas e os especialistas em exatas. Utilizando textos ou planilhas, gráficos ou fórmulas, a transmissão de informações e conhecimento está cada vez mais desafiadora. Vivemos um momento único, em que será inevitável a amálgama de competências.
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