Última atualização: 15 de junho de 2020
Tempo de leitura: 3 min
O Big Data revolucionou a forma como vivemos, trabalhamos, pensamos e executamos diversas atividades cotidianas. A abundância de dados oriundos das mais diversas fontes, sejam aplicativos, sites, formulários, internet banking, inunda as empresas com o mais variado tipo de informações.
Logo, o desafio passou a ser coletar, refinar, padronizar e analisar esse conjunto de elementos da melhor maneira possível.
Antes de mais nada, precisamos relembrar que há uma década, havia uma quantidade significativamente menor de informações sendo coletadas, armazenadas e usadas estrategicamente no mundo. A democratização da internet permitiu a geração de maior volume de dados circulando entre pessoas e empresas.
A própria rede mundial de computadores, com as inovações tecnológicas, tornou o acesso a conteúdo mais veloz e dinâmico. Podemos saber o que está acontecendo do outro lado do mundo em questão de minutos. A velocidade com que o tráfego de dados passou a acontecer aumenta a cada ciclo de anos.
Porém, esses dados podem ter uma enorme variedade de fontes e estruturas. Podem ser textos, vídeos, áudios, imagens, enfim uma gama variável de estruturas programadas e que podem ser acessadas e ter suas informações reveladas. Esse volume, velocidade e variedade são o tripé que compõe o chamado Big Data.
A evolução da tecnologia permitiu maior acesso e maior conectividade das pessoas. Hoje, qualquer indivíduo tem em suas mãos smartphones equipados com softwares com capacidade de processamento muito alto. Basicamente, um computador de bolso. Paralelamente, tivemos o incremento das redes sociais.
Esses dois fatores impulsionaram um maior volume de dados disponibilizados: os de natureza estruturada e os não-estruturados. E o que isso significa? Dados estruturados foram pensados para existir antes mesmo de serem construídos. São objetos e conceitos definidos previamente e de certa maneira, organizados e compreensíveis para quem conhece a sua forma. Já os dados não-estruturados ainda estão em processo de construção, não chegaram ao seu formato final ou podem ser modificados de diversas maneiras e gerar novos dados.
Os setores que mais utilizavam essas informações não aproveitavam o poder dos dados. À medida em que evoluímos na maneira de coletar, refinar, padronizar, analisar e até apresentar informações é que percebemos quão valoroso é esse processo.
A indústria do entretenimento percebeu parte da utilidade do Big Data. Ao consumirmos um filme ou música nos serviços de streaming, quase que instantaneamente, temos opções sugeridas do que podemos assistir também. Esse recurso foi desenhado após acompanhamento de dados gerados pelo próprio cliente, como estilos que gosta de ver ou ouvir, quanto tempo dedicado à atividade, entre outros fatores.
O varejo também entendeu o quanto poderia ser útil trabalhar e desenvolver recursos baseados em dados. Ao navegar em sites, por exemplo, o cliente também tem outras opções de compra sugeridas pela inteligência artificial.
Percorremos um longo caminho desde a popularização da internet. Os principais líderes industriais nacionais e até globais não estão apenas coletando uma vasta quantidade de dados (em termos de escopo e complexidade); mas também desenvolvendo processos analíticos para extrair o máximo de valor possível para suas organizações.
As informações se tornaram o combustível que impulsiona muitas empresas, seja em termos de estratégia, processo ou até otimização da produção.
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